O acumulador é aquela pessoa que tem o hábito de guardar objetos que podem não ter a menor necessidade, isso de forma desenfreada e deixando um amontoado de objetos pela casa.
O acumulador tem dificuldade de desapegar dos objetos, sentem sempre que em algum momento precisaram desses objetos, e por muitas vezes seguem guardando inúmeros utensílios com a mesma finalidade, e sem o uso na casa.
Então, saiba como identificar um acumular, como pode ajudá-lo, além dos principais sintomas e o possível tratamento para esse transtorno compulsivo, como ele também é conhecido.
Boa leitura!
Você sabe o que são acumuladores?
A princípio, são pessoas que possuem atos compulsivos de acumulação e nada tem a ver com o valor ou apego sentimental. Eles não conseguem se desfazer, de objetos, e estes podem ser, por exemplo:
- Jornais;
- Eletrônicos;
- Ferros;
- Utensílios.
É comum que a casa e até o local de trabalho fique lotado de itens, muitas vezes sem a menor necessidade, o que dificulta inclusive a locomoção e a higienização do ambiente.
Isto pode tornar o local insalubre, e a falta de organização deixa o ambiente um caos.
Só que é bom frisar que nem sempre as pessoas que têm essa doença têm consciência do que está fazendo, bem como, do mal que pode causar à sua saúde e interações sociais.
Interação social
Por vezes, quem apresenta esse tipo de distúrbio pode apresentar problemas com a interação social, pois, é comum que a pessoa se afaste de amigos e parentes, ainda mais se esses sinalizam o acúmulo.
Em casos mais severos, o acumulador prefere se manter totalmente isolado, pois, tem vergonha da sua própria situação.
Quais os principais sintomas?
Tudo vai depender do grau de acumulação e do quanto isso faz mal à pessoa. Entretanto, nem sempre eles são visíveis, porém, um profissional pode fazer o diagnóstico e orientar quanto ao tratamento. Por isso, fique atento a sinais de:
- Acreditar que pode precisar do objeto no futuro;
- Não consegue se desfazer dos acúmulos;
- Adquirir mais itens mesmo já tendo iguais;
- Falta de ordem na casa toda.
Por último, saiba que não depende da idade. Já que, na fase adulta, o sintoma tende a se agravar, isso porque, a pessoa já tem um poder de compra maior.
A acumulação pode causar doenças
Note que o acumulador em casos extremos não consegue manter a higiene da casa em que mora. Dessa maneira, pode vir a ter uma série de doenças, por exemplo:
- Dermatites;
- Problemas respiratórios;
- Doenças causadas por insetos e animais peçonhentos;
- Alergias.
Isso sem contar os machucados, bem como, os cortes, em geral, causados pelos materiais guardados.
Entenda a diferença entre acumulador e colecionador
O colecionador tem paixão por objetivos específicos e estes causam a ele boas sensações. Já este segundo, por outro lado, tende ao acúmulo aleatório. Além disso, sofre com sentimento de perda e descontrole.
É comum de quem sofre desse mal dizer que é um colecionador, para que as pessoas próximas não o vejam com estranheza. Mas é possível diferenciar ambos, já que o colecionador possui outro tipo de características, tais como:
- Tem cuidado com os objetos;
- Apreciação por um tipo específico de item;
- Conhece a história do objeto, data de lançamento, nome do autor e demais dados.
Saiba como identificar se você é um acumulador
Para saber se você se encaixa nesse perfil, veja alguns traços principais desse transtorno compulsivo.
Não consegue descartar o que acumulou
É normal ter apego por um ou outro objeto, seja pelo valor financeiro ou sentimental. No entanto, o que determina o limite entre apego e o acúmulo é o exagero.
Veja, quando a posse de algo passa a regular seu humor ou se acredita que algo catastrófico irá acontecer se não o tiver, aí sim, é sinal de alerta.
Isolamento
Este sinal é bem comum no acumulador, afinal, é normal se sentir desconfortável com as críticas ao seu espaço. Então, se atente caso passe a evitar a interação social e a visita de familiares.
Caos no seu ambiente
Um aspecto que é atingido pelo acúmulo desenfreado de objetos é o local onde reside e trabalha. Acaba faltando espaço para se locomover, dependendo do volume de itens, é possível que nem a limpeza possa ser feita.
Recusa de tratamento
É comum o acumulador se recusar a procurar ajuda, aliás, ele justifica suas ações e tenta minimizar o fato de juntar tanto lixo. De fato, nem sempre quem possui o transtorno consegue ver que possui um problema.
Quais são as possíveis causas?
As causas são várias, já que, o transtorno pode vir da ansiedade, depressão, por conta de uma perda irreparável e angústias. Assim como, pode estar ligado a fatores genéticos ou até mesmo após um momento de estresse.
Como é feito o tratamento do acumulador?
A solução para o problema é a terapia. Dessa forma, o psicólogo busca descobrir a origem do ato compulsivo, a fim de tratá-lo. No entanto, caso seja necessário, um psiquiatra poderá receitar medicamentos, o mais comum é o uso de antidepressivos.
Saiba ainda que o tratamento requer várias sessões e pode durar anos. Portanto, é preciso dedicação e paciência do acumulador. Além, é claro, do apoio familiar. Como em qualquer doença, sem dúvida, ter o suporte de amigos e entes queridos é fundamental.
Como as pessoas próximas podem ajudar um acumulador?
O primeiro passo para ajudar no tratamento de um acumulador, é não julgar a pessoa pela sua condição, afinal o julgamento constante já está na mente da pessoa.
Estar próximo, fazer a pessoa se sentir importante, e inclusive se oferecer para estar mais próximo, e a partir dessa proximidade você tem a possibilidade de propor ajudar a arrumar a casa.
Algo que pode ser bastante útil é trocar vivências, e à medida que ocorre essa troca, pode-se propor que a pessoa conte a história dos objetos, e com isso propor que os essenciais estejam mais próximos, e o que não possuem tanta necessidade podem ser guardados em um box.
Dessa forma, a pessoa se desapega pouco a pouco durante o tratamento.
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Até a próxima!